A
importância do estudo da Neurociência para educadores
A Neurociência
é aliada da aprendizagem no que refere a identificar cada ser humano como único
e descobrir a regularidade, o desenvolvimento, o tempo de cada um possibilita
a adaptação de estratégias na Educação com o intuito de torná-las diferentes
para a conclusão dos objetivos a serem alcançados.
A Neurociência, segundo
Katia Chedid, fortalece as estratégias já utilizadas na prática
educacional, além de sugerir novas formas de ensinar, pois ensina a olhar e
adaptar estratégias diferenciadas para a conclusão dos objetivos propostos. O
uso de múltiplas estratégias, como estímulos visuais, auditivos táteis, além de
manifestações de humor e afetividade, são indicadores de uma boa estratégia de
ensino para crianças e adolescentes.
O sucesso da aprendizagem está em fazer a integração do objeto e
material a ser assimilado na atividade proposta sendo que esta atividade deva
atrair a atenção da criança, fazendo sentido na sua aprendizagem. O educador
deve inovar sua ação prática através de jogos pedagógicos e didáticos,
envolvendo os cinco sentidos. Está comprovado que a prática de repetições é
importante para a conexão de novas sinapses, porém, essas mesmas práticas devem
ser feitas através de atividades diversas, a fim de propiciar ao educando novas
possibilidades de aprendizagem.
A neurociência atua proporcionando a busca do conhecimento de como
o cérebro aprende e como se comporta durante a aprendizagem, contribuindo em
oportunizar métodos dinâmicos e prazerosos, favorecendo conexões sinápticas
corroborando com possibilidades de resultado mais eficazes.
Situações como problemas familiares, como a falta de atenção dos
pais, carinho, e desconfortos no ambiente escolar, como o bullying, ou questões
de aceitação no meio social escolar, contribuem para o insucesso escolar,
discriminação quanto à orientação sexual, desrespeito e problemas financeiros,
são possíveis desencadeadores de transtornos depressivos. Reconhecemos a
importância de uma intervenção pedagógica acompanhada de uma orientação
psicopedagógica, observando as reais necessidades do adolescente, levando em
consideração o perfil individual. O educador deve estar atento em sua prática
educacional para o desenvolvimento de estratégias que aproximem cada vez mais a
criança ou o adolescente ao grupo ao qual faz parte e ao conhecimento .
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